Texto: AMOR VAMPÍRICO
Autor: Sidney Santborg
Ela vivia sempre enclausurada.
E no seu quarto escuro ficava.
E no seu quarto escuro ficava.
Passava o dia inteiro a imaginar.
Uma forma de se libertar.
Uma forma de se libertar.
Somente à noite ela saia...
Despia-se da vergonha do dia a dia.
Despia-se da vergonha do dia a dia.
Vestia-se de preto, maquiagem pesada...
E para noite partia.
E para noite partia.
Queria encontrar alguém que a fizesse respirar.
Se livrar da maldição e da dor do pobre coração.
Já era tarde e nada acontecia.
Toda provocante ela se oferecia...
Toda provocante ela se oferecia...
Olhares e desejos eram fáceis de perceber.
Mas o que buscava não dava pra ver.
Mas o que buscava não dava pra ver.
Pelas tantas da madrugada resolveu se arriscar.
Jogava a rede e não vinha nada.
Mas queria pescar...
Mas queria pescar...
Até que enfim apareceu alguém.
Que estava sozinho e não tinha ninguém.
Que estava sozinho e não tinha ninguém.
Visivelmente ela sorria...
Era aquele que ela queria!
Era aquele que ela queria!
Conversaram então...
Entenderam-se então...
Desejaram-se então...
Beijaram-se então...
Ela saiu correndo desesperada.
O pobre rapaz não entendia nada...
Ela queria fugir, tinha que sair!
Seu tempo tinha acabado.
Precisava abandonar o futuro namorado.
Precisava abandonar o futuro namorado.
Isso, porque um novo astro nasceu e ela perdeu.
O dia clareou e o encanto se quebrou.
Correndo preocupada, ela já estava cansada.
Cabelos ao vento e maquiagem borrada...
Sentou-se no chão e lamentou, muito triste chorou.
Não podia explicar o que se passava.
Pois o sol a transformava...
Pois o sol a transformava...
O calor maltratava sua pele.
Que muito branca se queimava.
Que muito branca se queimava.
Chegava a se derreter.
Como uma parafina.
De uma vela ao acender.
Como uma parafina.
De uma vela ao acender.
Era uma maldição...
Passada pelo irmão.
Passada pelo irmão.
Que muito tempo a deixou.
Uma estaca cravada no peito o levou.
Uma estaca cravada no peito o levou.
O que podia lhe salvar.
Era muito raro encontrar...
Era muito raro encontrar...
Sangue puro e quente de um rapaz inocente.
Que quisesse casar.
Que quisesse casar.
Vampíria estava condenada!
Origem da foto:
Origem da foto:
Que lindo!!
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