Autor: Sidney Santborg
Futuros habitantes deste imenso planeta...
Hoje as pessoas se aglomeram em filas, grupos e outros... E nada nas sonoras
ondas da música, fazendo de sua infelicidade a alegria para sobreviver. Pessoas
que fecham os olhos, para que o coração não sinta a fome, que leva para outros
planos, o homem que nada tem.
Apesar de um ser representar no
poder milhares de outros, não influi em nada na igualdade desses milhares
e sim em uma diferença cada vez maior que leva indiferentes às ruas, onde seu
lar é o lugar que chegar.
As terras verdes e águas azuis,
onde a vida está presente, podem desaparecer em um segundo, dominado pela
ganância que nunca é ausente. Terras onde um só ser tem o poder para decidir
quem vai viver e é capaz de construir a vida com a morte. Sem se prender aos
preceitos da vida pode deformar toda uma geração, até mesmo destruir toda a
população com o “Bum” de um simples tocar de botão.
Esses habitantes atuais
transformam a beleza de um jardim em pó, que destrói a consciência e promove
visões trazendo o inferno a sua frente, levando o indivíduo aos exércitos
mortais, onde o mal tenta prevalecer.
O sofrimento e a violência têm
clareado a escuridão dos grandes centros e se espalhado como uma epidemia...
Ocasionando conflitos entre as mortalhas azuis e cinzas com os descamisados,
que nem mortalhas têm.
Esse mesmo planeta, que destrói a inocência de uma criança, forçando o prazer por moedas e que mata sem oferecer o remédio pra curar, é altamente capaz de se reorganizar, possui meios que rompem fronteiras... E que podem influenciar milhares, seja para o bem ou para o mal; pode se reinventar e pode nos dar alegria, muitas alegrias, que somos capazes de chorar.
Esse mesmo planeta, que destrói a inocência de uma criança, forçando o prazer por moedas e que mata sem oferecer o remédio pra curar, é altamente capaz de se reorganizar, possui meios que rompem fronteiras... E que podem influenciar milhares, seja para o bem ou para o mal; pode se reinventar e pode nos dar alegria, muitas alegrias, que somos capazes de chorar.
Este texto foi escrito em setembro de 1998. Estava revendo minhas
coisas e o descobri em minhas anotações e escritos antigos. Resolvi
compartilhá-lo com vocês.
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